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3.
Rev. saúde pública ; 33(3): 246-54, jun. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-242030

ABSTRACT

Há no Brasil crescente utilização de medicamentos industrializados, inclusive durante o ciclo reprodutivo feminino. Na gestação os efeitos dos medicamentos no feto pode resultar em toxicidade com possíveis lesões irreversíveis. Nesse sentido, foi verificada a prevalência do uso de medicamentos, durante a gravidez, na população estudada e sua relação com as características maternas, grupos farmacológicos e fonte de indicação. Métodos - Foram avaliadas, quanto ao uso de medicamentos, 1.620 mulheres que deram à luz em cinco hospitais de atendimento público, privado ou conveniado, da cidade de São Paulo, de julho a setembro de 1993. Os dados referentes ao uso de medicamentos e de outras variáveis foram coletados, por meio de entrevista estruturada, no intervalo de 30 dias consecutivos junto às puérperas. Resultados e Conclusões - A relação entre escolaridade materna e atendimento hospitalar revelou desigualdade social no acesso aos diversos tipos de serviço de assistência ao parto. A prevalência do uso de pelo menos um medicamento foi de 97,6 por cento, com média de 4,2 medicamentos por mulher. A prevalência do uso de medicamentos por indicação médica e por automedicação foi de 94,9 por cento e 33,5 por cento, respectivamente. As medicações mais usadas, excluindo-se as vitaminas, sais minerais e vacinas, foram os analgésicos, antiácidos, antieméticos e antiespasmódicos. Usuárias com maior uso de medicamentos tiveram as seguintes características: acima de 29 anos de idade, casada, terceiro grau completo, atividade remunerada e acesso aos serviços privados de saúde. A assistência médica desempenhou papel facilitador no acesso ao uso de medicamentos durante o período gestacional. As mulheres deveriam ser conscientizadas dos riscos em potencial a que expõem seus fetos ao fazerem uso de tantas medicações. O pré-natalista deveria repensar seu papel diante desta problemática.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Middle Aged , Adolescent , Pregnancy , Drug Utilization/statistics & numerical data , Brazil , Prevalence , Nonprescription Drugs , Educational Status
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 20(6): 315-21, jul. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-226041

ABSTRACT

Trata-se de um estudo prospectivo para a avaliaçao da maturidade fetal em 121 gestaçoes de alto risco realizado no Hospital Sao Paulo - Universidade Federal de Sao Paulo, entre janeiro de 1990 e janeiro de 1995. Em todos os casos, o parto foi realizado em até 3 dias após a obtençao de líquido amniótico por amniocentese. O objetivo principal foi o de analisar a acurácia do teste de Clements (TC), da relaçao lecitina/esfingomielina (L/E), da presença de fosfatidilglicerol (PG) e do perfil pulmonar (relaçao L/E>1,7 e PG presente) para antecipar a ocorrência ou nao de síndrome de desconforto respiratório neonatal (SDR). Foram calculados a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) de todos os testes. O grupo de estudo foi composto por 48 geraçoes complicadas por diabetes mellitus, 41 por síndromes hipertensivas, 14 por isoimunizaçao Rh e 18 por diversas patologias. O perfil pulmonar apresentou sensibilidade de 100 por cento em todos os casos. O teste de Clements também nao apresentou resultados falso-positivos em gestantes hipertensas apurando-se, contudo, de 20 por cento a 50 por cento de falso-negativos em todos os outros testes. Os quatro testes apresentaram baixos VPP (23 por cento no TC, 51 por cento na relaçao L/E, 63 por cento na presença de PG, 61 por cento no perfil pulmonar) e elevados VPN (92 por cento no TC, 88 por cento na relaçao L/E, 89 por cento na presença de PG, 100 por cento no perfil pulmonar). Este estudo demonstrou que a presença de PG e relaçao L/E>1,7 simultâneos no líquido amniótico comprovam a maturidade pulmonar com muito baixo risco de Dr ao nascimento. Concluiu-se também que o teste de Clements deve constituir o rastreamento inicial para predizer a ausência de SDR, particularmente em gestaçoes complicadas por síndromes hipertensivas.


Subject(s)
Humans , Female , Fetal Organ Maturity/physiology , Pregnancy, High-Risk , Lung/embryology , Amniocentesis , Diabetes Mellitus/complications , Hypertension/complications , Rh Isoimmunization/complications , Phosphatidylcholines/analysis , Sphingomyelins/analysis
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 16(5): 149-52, set.-out. 1994. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-161448

ABSTRACT

Este trabalho apresenta proposiçao de uma curva de normalidade, para a populaçao brasileira, para a alfafetoproteína no soro materno entre 14 e 20 semanas de gravidez de acordo com a idade gestacional. Para a confecçao desta curva forma utilizados 874 soros de grávidas consideradas normais atendidas na Disciplina de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina. Utilizaram-se os daods da última menstruaçao e de ultra-sonografia para o cálculo da idade gestacional. Foi realizado levantamento da história clínica de cada paciente e as gestaçoes múltiplas, parto prematuro, crescimento fetal retardado, óbito fetal e malformaçoes fetais foram excluídas do protocolo. Utilizou-se tecnologia ABBOTT apra a realizaçao das dosagens, obtendo-se resultado em ng/ml. A curva obtida correlaciona os valores de mediana (em ng/ml) para sua respectiva idade gestacional. Com esta curva de normalidade baseada em nossa populaçao pudemos estabelecer os diferentes múltiplos da mediana, quer superior, quer inferior, objetivando obter os pontos de corte superior e inferior. Assim poderemos utilizar tal tecnologia no rastreamento populacional das anomalias fetais.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , alpha-Fetoproteins/analysis , Gestational Age , Brazil , Fetal Diseases/diagnosis , Fetus/abnormalities , Reference Values
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